As ações que ajudam no desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos do Coletivo

Maria Luíza, 13 anos, é monitora no projeto CRC (Centro de Recondicionamento de Computadores) – Créditos: Vivian Duarte

Desde a sua criação, o Coletivo busca prestar serviços de excelência que realmente gerem resultados e ajudem a vida dos seus alunos. Com isso, queremos dizer que um dos nossos objetivos é preparar melhor os estudantes, seja pra vida pessoal ou profissional deles. E isso é trabalhado de diversas maneiras através das disciplinas e atividades de cada um dos projetos.

Além do que as aulas mostram pra eles, um dos motivos que mais geram orgulho no trabalho realizado na ONG é o que acontece após a finalização dos cursos ofertados. Há uma preocupação muito grande em relação ao futuro dos jovens atendidos. Por isso, depois que as turmas se formam, os alunos têm a possibilidade de continuarem se desenvolvendo mais através de duas possiblidades que complementam o trabalho realizado nos projetos: as monitorias e os encaminhamentos.

Monitorias

As monitoriais são uma iniciativa que propõe aos jovens formados que desenvolvam atividades dentro da própria ONG. Na prática isso significa que após a formatura, alguns alunos são selecionados para terem funções dentro da instituição, auxiliando os coordenadores e educadores dentro dos projetos.

Pra instituição é muito importante ter o sistema de monitoria, pois é uma forma de fazer os jovens assumirem responsabilidades e encararem as suas funções como se estivessem no mercado de trabalho, mas estando em um ambiente já conhecido por eles. Em 2024, a ONG teve 23 monitores que orgulhosamente aprenderam e ajudaram na prestação de um ótimo serviço para a comunidade do Morro da Cruz.

Encaminhamentos

Os encaminhamentos são a ação da ONG de conseguir oportunidades fora da instituição para os jovens, seja no mercado trabalho ou através cursos e outras solicitações dos próprios alunos. É através dos encaminhamentos que o Coletivo consegue bolsas de estudos, vagas de jovens aprendizes e outras atividades.

Um exemplo que enche a ONG de orgulho é caso do Eduardo, ex-aluno do projeto Decola. Ele sempre teve o sonho de ser lutador de muay thai, mas não tinha renda pra poder pagar uma academia e treinar. Sabendo disso, a equipe do Decola buscou contato com alguns lugares que pudessem conceder uma bolsa ao estudante, e conseguiu em parceria com a academia Sombra Team. A bolsa dava direito a aulas de muay thai, jiu-jitsu e boxe com todos os equipamentos inclusos.

Menos de um ano depois, Eduardo realizou sua primeira luta em competição. Atualmente, ele estuda, é jovem aprendiz e continua treinando.

A ONG sabe bem que a vida é a feita de muitas oportunidades, por isso se coloca como uma ponte que busca ajudar os jovens da comunidade do Morro da Cruz a trilharem seus caminhos e realizarem os seus sonhos. Em 2024, 12 jovens foram encaminhados para o mercado de trabalho, além de outros que receberam chances de fazerem cursos e outras atividades.

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